Atrevida
- Bianca Souza
- 19 de set. de 2016
- 1 min de leitura
Essa mulher é muito explícita. Não tem um pingo de vergonha.
Oh, bicha escancarada. Parece um furacão. Não respeita ninguém.

Ela está sempre por perto. Quando a gente esquece dela, a folgada faz questão de ser lembrada.
Já pegou alguns tios, avós e amigos nossos. Ela não tem preferência. Para essa sem educação, não faz diferença.
Já tive medo, afinal, ninguém podia com ela. Eu desejei que ela não existisse.
Raiva? Já tive vontade de espancar essa abominável.
Ela nos machuca tanto, acaba com a gente. Faz questão de pegar a maior das nossas fraquezas e esfregar na nossa cara.
Por causa dela, ficamos desesperados. Ela tira nosso chão, arranca pedaços do nosso coração.
Mas aprendemos a conviver, já que a existência dela é nossa culpa. Ela nos aterroriza tanto, porque não fomos criados para enfrenta-la.
Nossa independência, nosso pecado. Quando viramos as costas para o Criador, abrimos os braços para o nosso fim.
A morte. Dela ninguém escapa.
Podia ser para sempre assim, mas tudo mudou, quando Cristo morreu. Ele, o único digno, santo e sem pecado, derrotou esse mal que tanto nos perturbava. Jesus desceu às partes mais baixas da Terra e tomou as chaves da morte e do inferno das mãos do diabo.
Sim, a morte foi vencida. E assim como Jesus ressuscitou, todos nós que morremos com Ele, nEle ressuscitaremos. Nesse dia, Deus limpará dos nossos olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, pranto, clamor e dor, pois Ele nos deu vitória por meio de Cristo Jesus. Eu nunca vou morrer. E você?
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